• Início
  • Sobre
  • Fanpage
  • Contato
Blog do Elimar Cortes
  • Início
  • Sobre
  • Fanpage
  • Contato
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Sobre
  • Fanpage
  • Contato
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Blog do Elimar Cortes
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Antigos

“A liberação das drogas causaria uma epidemia nacional”, diz delegado Sebastião Borges, defensor da integração polícia-comunidade

25 de Março, 2019
em Antigos
0
COMPARTILHAR
22
VIEWS
Compartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Natural da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, o delegado Sebastião Borges atua na Polícia Civil do Espírito Santo desde 1992. Tem uma paixão pelo Sul do Estado, de onde sai somente para ir a Niterói visitar parentes e amigos. No Sul capixaba, Sebastião Borges comanda a 6ª Delegacia Regional, localizada em Alegre e que tem circunscrição em outros  sete municípios: Jerônimo Monteiro, Guaçuí, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, São José do Calçado, Bom Jesus de Norte e Apiacá.

O delegado Sebastião Borges sempre trabalha com a participação da comunidade. Possui, inclusive, um programa de rádio, em Alegre, onde busca sempre defender a integração com a Polícia Militar e as comunidades. O delegado tem outra atividade não remunerada, mas que lhe dar prazer e ajuda inúmeras famílias capixabas: faz palestras em escolas e faculdades, levando às crianças e adolescentes e jovens os perigos que representa o uso das drogas. Por isso, com sua experiência em torno do assunto, é enfático quando é instigado a falar sobre a liberação de drogas:

“Sou radicalmente contra a liberação das drogas e sempre defendi em minhas falas que a pena para o usuário deveria ser igual ou maior à aplicada ao traficante, pela razão muito simples: se não tiver o comprador, o vendedor ‘quebra.’ A liberação causaria uma epidemia nacional.”

Blog do Elimar Côrtes – Há quanto tempo o senhor é delegado de Polícia no Espírito Santo?
Sebastião Borges – Estou aqui há 21 anos e sete meses. Entrei na polícia em 7 de agosto de 1992.

– O senhor é do Estado do Rio. Lá, militou em que atividade?
– Advoguei por 15 anos na Comarca de Niterói, onde nasci, e em outros municípios do Rio. Por um período, fui funcionário público estadual do Rio de Janeiro.

– Por quais unidades da Polícia Civil capixaba o senhor já passou desde que chegou ao Estado?
– Iniciei em Apiacá em 1992. Em, 94 acumulei sendo titular de Bom Jesus do Norte e Apiacá. Também respondi durante oito meses por São José do Calçado. Em agosto de 1996 assumi a Delegacia de Guaçuí, onde fiquei até outubro de 2004. Em agosto de 2006, fui transferido para a Delegacia de Alegre, hoje transformada  na 6ª Delegacia Regional.

– A 6ª Delegacia Regional (Alegre) é responsável por quais outros municípios da região?
– Jerônimo Monteiro, Guaçuí, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, São José do Calçado, Bom Jesus de Norte e Apiacá.

– O senhor já atuou em Guaçuí e está em Alegre, municípios que são o berço da Polícia Interativa no Espírito Santo. Como está atualmente a interatividade da Polícia Judiciária com a sociedade local?
– Sempre nas delegacias onde trabalhei procurei a total integração com a Polícia Militar e participação direta com os seguimentos sociais constituídos e clubes de serviço, como Lions, Rotary e outras instituições. Quando assumi Guaçuí a Polícia interativa tinha sido extinta pelo novo governo municipal instalado.

– Como é o programa de rádio “Segurança Pra Você” que o senhor apresentou na região? 
– Era um programa de informações sobre leis novas para o público e com a participação dos ouvintes pelo telefone e internet tirando as dúvidas existentes e comentando outras situações que envolvessem a segurança do município. Tinha a participação do Comando do 3º Batalhão da Polícia Militar (Alegre), que passava informações sobre a atuação dos policiais militares e informações tirando dúvidas da sociedade;

Além das atividades desenvolvidas, realizei várias entrevistas para os jornais locais, falando sobre a minha interação com a sociedade.

– O programa ficou no ar quanto tempo? Quando vai voltar ao ar?
– O programa “Segurança Pra Você” ficou no ar na emissora local, com grande abrangência pelos municípios da região, por  quase cinco anos. Em uma determinada época o comandante da PM em Alegre deixou de participar e fiquei por um ano e quatro meses fazendo sozinho. O programa tinha a duração de 30 minutos, dependendo do assunto era prolongado pelo tempo necessário e era apresentado quinzenalmente. Acabou,  obedecendo a lei eleitoral, já que fui candidato a cargo político e tive que parar.

Vários convites já foram feitos pela emissora radiofônica, estou aguardando o entrosamento com o novo comandante do 3º Batalhão para recomeçar. São muitas cobranças nas ruas por pessoas que ouviam a rádio e clamam pela volta do programa, principalmente pessoas da zona rural em razão dos esclarecimentos prestados.

– Como é o programa de prevenção ao uso de drogas que o senhor desenvolve na região? Suas palestras são feitas em que instituições?
– No tocante às drogas,  apesar de atuar em um órgão de repressão, sempre tive como norte a prevenção. Comecei a desenvolver este trabalho desde  l998, em escolas de Guaçuí,  no centro da cidade e nas zonas rurais; ia também a outras cidades sempre nas escolas falar para os jovens e adolescentes sobre a conscientização para não usarem drogas e os malefícios do uso. Fiz várias palestras na Faculdade de Filosofia de Alegre e outros colégios. Fiz este trabalho e faço ainda sempre que convidado para outras instituições, pois não vejo outra solução , somente a prevenção com muita informação vai tirar os jovens deste mundo maldito que são as drogas.

– Além da prevenção, a salvação da juventude passa por quais outras tomadas de decisões?
– Acredito que a formação familiar é muito importante a obrigação é de todos.

– O senhor acredita que a epidemia das drogas é o maior fator da violência em nosso Estado.
– As drogas, em geral, e principalmente o álcool, contra o qual faço um programa mensal na emissora local como membro da irmandade “Alcoólicos Anônimos”, a que pertenço desde 98. Levando mensagens para aqueles que sofrem da doença do alcoolismo.
Sou radicalmente contra a liberação das drogas e sempre defendi em minhas falas que a pena para o usuário deveria ser igual ou maior à aplicada ao traficante, pela razão muito simples: se não tiver o comprador, o vendedor “quebra”. A liberação causaria uma epidemia nacional.

– Quais são as maiores dificuldades para se desempenhar hoje a função de delegado de Polícia Civil no Espírito Santo?
– Sempre foi a falta de efetivo policial para atender a demanda; a falta de estrutura física nas delegacias, por onde trabalhei sempre fiz reformas para melhorar o ambiente. Hoje a situação está melhorando com o programa do governo em reformar  ou construir delegacias, principalmente no interior.

– Apesar dos baixos salários pagos aos delegados em nosso Estado, observamos que o senhor é um profissional que está sempre motivado. Mais importante: está sempre tentando motivar seus colegas. Como é manter essa motivação?
– É uma missão árdua, porém nós temos responsabilidades e como tal não podemos perder a motivação, sempre com a esperança de ter um dia “a polícia que desejamos”. Somente com  obediência às leis e a nossa consciência jurídica, alçaremos o objetivo único que é o de reduzir a violência.

Postagem anterior

Justiça abre processo contra policial militar acusado de ferir casal no Réveillon de Camburi: Soldado agiu com vontade de matar e por motivo fútil, diz Ministério Público

Próximo post

São Paulo abre inscrição para contratar desenhistas técnico-periciais

Próximo post

São Paulo abre inscrição para contratar desenhistas técnico-periciais

Blog do Elimar Cortes

Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

Siga-nos

  • Início
  • Sobre
  • Fanpage
  • Contato

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Sobre
  • Fanpage
  • Contato