Ao assumir o seu segundo mandato, em 1º de janeiro de 2019, o governador Renato Casagrande (PSB) firmou um compromisso com a população capixaba: o Espírito Santo iria investir forte na segurança pública e vai reduzir os índices de assassinatos. E ele cumpriu o prometido. Casagrande inicia neste domingo (01/01) seu terceiro mandato à frente do Executivo Estadual obtendo uma conquista histórica: o quadriênio 2019-2022 foi o que registrou o menor número de homicídios dolosos desde 1996. Nesses quatro últimos anos, foram registrados 4.153 assassinatos, contra 5.236 entre 2015 e 2018, no último mandato do então governador Paulo Hartung, comprovando que a política de segurança pública do governo anterior foi um fracasso por conta da falta de investimentos e da descontinuidade de ações, sobretudo, aquelas voltadas para o Programa Estado Presente em Defesa da Vida, criado justamente por Renato Casagrande em seu primeiro mandato (2011/2014).

Ainda de acordo com os números  divulgados neste domingo pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), o Espírito Santo terminou o ano de 2022 com 998 homicídios. Pela segunda vez, em 26 anos, o Estado alcançou a marca de menos de mil mortes violentas, sendo o melhor resultado em 2019, com 987. Ao todo, foram 5,9% de redução em relação a 2021, sendo decréscimo de 63 assassinatos.

Outro destaque ficou por conta da redução dos feminicídios. São 31 casos registrados em 2022, contra 39 em 2021, uma redução de 20,5%, colocando o resultado como o segundo melhor desde 2014. No geral, os assassinatos de mulheres caíram 15% no Espírito Santo, sendo 91 esse ano contra 107 no mesmo período anterior.

O governador Renato Casagrande destacou a importância da continuidade e ressaltou o objetivo de colocar o Espírito Santo entre os cinco Estados menos violentos do País:

“Essa redução mostra que estamos no caminho certo. Enquanto perdermos uma vida, não há motivos para comemorar, mas a redução nos homicídios mostra que o trabalho na área da Segurança Pública está seguindo um bom caminho.  Em nosso governo tivemos os quatro anos com os menores números de homicídios. Agora, neste próximo mandato, vamos investir ainda mais em tecnologia e valorizar nossos profissionais, investir em equipamentos, viaturas e seguir estruturando nossas forças policiais. Vou seguir acompanhando de perto a área de segurança e o capixaba pode esperar que a gente termine entre os cinco menos violentos do País daqui a quatro anos”, afirmou Casagrande.

O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Márcio Celante, destacou o grande poder de integração entre as forças policiais de todas as regiões e agradeceu ao empenho e dedicação de cada servidor que trabalhou para a conquista da paz social para as comunidades capixabas.

“Temos um governador que está sempre à frente, pessoalmente, da Segurança Pública, gere o programa Estado Presente, se preocupa em investir em nossas forças, em tecnologia e fazer de tudo para preservar o máximo possível a vida de capixabas. Além disso, temos servidores muito dedicados e eficientes nas nossas polícias, que demonstram sempre que o crime não pode vencer em nosso Estado e deram respostas rápidas, sempre que necessárias. Agradeço muito ao governador por confiar em meu trabalho e seguirei contribuindo para melhorarmos ainda mais essa estatística”, declarou Celante, que passará o comando da Sesp ao coronel Alexandre Ramalho em 2023.

O coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, destacou os avanços na Segurança Pública do Espírito Santo nos últimos quatro anos: “Estamos fechando o ciclo 2019 a 2022, com a retomada do Programa Estado Presente. Nesse período avançamos na reestruturação e modernização das agências policiais, com investimento em infraestrutura, equipamento e contratação de novos policiais. Nesses quatro anos alcançamos o menor número de homicídios da série histórica do Espírito Santo”, concluiu Duboc.

Entre as regiões, Noroeste e Norte foram as que apresentaram as maiores reduções nos assassinatos, sendo 29,3% e 11,7%, respectivamente. A Região Metropolitana, apesar do aumento de 1,9%, apresentou o segundo melhor resultado em 26 anos. A Região Serrana também registrou redução nas mortes, com 8,5% de decréscimo. A Região Sul teve uma pequena elevação de 3%, ou três mortes a mais.