Reconhecido por toda a tropa, ao longo de seus 28 anos de corporação, como um oficial sério e incapaz de passar a mão na cabeça de quem comete delitos, o atual subcomandante geral da Polícia Militar, Dejanir Braz Pereira da Silva, não agüentou a primeira crise e jogou a toalha.
Depois de ter seu nome incluído no relatório do juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos, que apurou denúncia de suposta fraude em documento que teria sido feito por um coronel para beneficiar um dos sargentos condenados pela acusação de intermediar o assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, Silva pediu para sair.
Ele deverá ser substituído pelo coronel Carlos Alberto Liberato, atual corregedor geral da PM. O coronel Silva deverá assumir a Diretoria de Ensino.
O coronel Silva se reuniu com o novo comandante geral da PM, coronel Ronalt Willian, na segunda-feira, e manifestou sua vontade de deixar o cargo de subcomandante-geral, posto que ele ocupa desde março deste ano, depois da saída do coronel Marco Aurélio Capita – que foi para a reserva.
Para entender o motivo da decisão do coronel Silva e o que diz o relatório do juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos, basta ir às três postagens anteriores deste blog.