O atual subcomandante geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Marco Aurélio Capita, vai para a reserva e, assim, terá que deixar o cargo. O substituto dele será o coronel Dejanir Braz Pereira da Silva.
O Boletim do Comando Geral (BCG) da PMES deverá publicar as mudanças nesta quinta-feira (10/03). O coronel Silva, atualmente, é o corregedor geral da PM. Para o lugar dele foi indicado o coronel Carlos Alberto Liberato, que responde pela Diretoria de Pessoal.
O coronel Marco Aurélio está indo para a reserva porque acaba de completar 30 anos de serviços prestados à PM. Ele assumiu o cargo de subcomandante geral a partir de maio do ano passado e foi mantido pelo governador Renato Casagrande.
As mudanças no QCG foram definidas pelo comandante geral da PM, coronel Anselmo Lima, o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, e o governador Casagrande.
Marco Aurélio teve seu nome (de forma fictícia) citado no livro “Espírito Santo”, escrito pelo deputado estadual Rodney Miranda – que na época era secretário da Segurança Pública –, o juiz Carlos Eduardo Lemos Ribeiro e o sociólogo carioca Luiz Eduardo Soares como um dos policiais militares que teriam tentado atrapalhar as investigações do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, ocorrido em 24 de março de 2003.
No entanto, Marco Aurélio não chegou a ser indiciado pela Polícia Civil por esse “crime” atribuído a ele. O coronel Marco Aurélio sempre se defendeu dessa acusação.
Na ocasião do lançamento do livro, o Alto Comando da PM rompeu com Rodney Miranda, por entender que ele teria manchado o nome da Corporação ao citar, no livro, que a PM representava o atraso no Espírito Santo.
Mesmo citado no livro “Espírito Santo”, Marco Aurélio foi promovido subcomandante geral da PM pelo ex-governador Paulo Hartung logo após a saída de Rodney Miranda da Secretaria da Segurança. Rodney deixou o cargo para se candidatar a deputado estadual. Foi o parlamentar mais votado do Estado, com mais de 60 mil votos.